"Hoje, infelizmente, não há nenhum país que não esteja nessa condição. Desde o início, desde crianças, nós somos colocados numa circunstância de consumir: consumimos filmes, sons… Consumimos o tempo que já não tem tempo para nós. Precisa-se devolver essa condição de produtor, de maneira que, desde o início, desde que a criança começa a enxergar o mundo, se aceite que ela tem um discurso próprio – mesmo que esse discurso seja completamente errado aos olhos do adulto, mesmo que ele seja só no nível da poesia." MIA COUTO
Um blog sustentável cheio de direitos e tortos, de crianças e adolescentes, sóis e girassóis, falas e silêncios...
quinta-feira, 24 de abril de 2014
Mia Couto e seu colar de miçangas incomuns
"Hoje, infelizmente, não há nenhum país que não esteja nessa condição. Desde o início, desde crianças, nós somos colocados numa circunstância de consumir: consumimos filmes, sons… Consumimos o tempo que já não tem tempo para nós. Precisa-se devolver essa condição de produtor, de maneira que, desde o início, desde que a criança começa a enxergar o mundo, se aceite que ela tem um discurso próprio – mesmo que esse discurso seja completamente errado aos olhos do adulto, mesmo que ele seja só no nível da poesia." MIA COUTO
segunda-feira, 21 de abril de 2014
As três mudanças cruciais da saúde (por Gustavo Guimarães)
http://www.sul21.com.br/jornal/as-tres-mudancas-cruciais-da-saude-por-gustavo-guimaraes/
"Em resumo, as pessoas precisam melhorar o protagonismo em torno de sua própria saúde, através da adoção de práticas mais saudáveis e da compra consciente de serviços médicos que demonstraram real capacidade de lhe assistir bem. Os prestadores tem que se voltar a melhorar o resultado que levam a seus pacientes, colhendo e compartilhando os dados assistenciais de forma mais transparente, sem contudo sacrificar a segurança das informações ou o sigilo médico. E os administradores de saúde, por sua vez, precisam objetivamente incentivar a adoção de estilos de vida saudáveis, mas sobretudo transformar o modelo de pagamento baseado em procedimentos em um modelo baseado em resultados, processando e gerenciando as informações assistenciais de forma mais organizada e sistematizada."
sexta-feira, 18 de abril de 2014
quinta-feira, 10 de abril de 2014
PIB, conceito ultrapassado
http://outraspalavras.net/destaques/pib-conceito-ultrapassado/
Patrick O’Sullivan, vai direto ao assunto: “É realmente indefensável continuar a usar o PIB como se de alguma forma medisse o bem estar, e é confortante se dar conta que o próprio Kuznets, o pai fundador da medição sistemática do PIB, já nos tenha alertado que “o bem-estar de uma nação dificilmente pode ser inferido da medida da renda nacional”
sábado, 5 de abril de 2014
POETRIX VIRA POEMA - TEUS SONHOS!
Caminho descalço
Na avenida de luz
Para não acordar você
Aprendi
delicadezas
Olhando
você dormir!
Era
preciso – apenas
Ficar
ali
Velando
tanta ternura!
O
sono – a insídia
Traição
para meus olhos
O
medo de perder
Aquele
único instante
Qualquer
instante!
Aninhava-me
nas réstias
Dos
teus sonhos
Talvez
o dia não viesse
Antes
de nascer em outra poesia!
google imagens
Marguerite Duras: arte para destruir o velho mundo
http://outraspalavras.net/capa/marguerite-duras-arte-para-destruir-o-velho-mundo/
“Para muitas pessoas a verdadeira perda do senso político está em juntar-se à formação de um partido, submeter-se à sua regra, sua lei. Muitas pessoas também, quando falam de apoliticismo, falam antes de tudo de uma perda ou de uma falta ideológica. Eu não sei quanto a vocês, o que vocês pensam. Para mim, a perda política é antes de tudo a perda de si, a perda da cólera tanto quanto da doçura, a perda da raiva, da faculdade de sentir raiva tanto quanto da faculdade de amar, a perda da imprudência tanto quanto da moderação, a perda de um excesso tanto quanto a perda de uma medida, a perda da loucura, da ingenuidade, a perda da coragem assim como da frouxidão, a do assustar-se diante de todas as coisas tanto quanto a da confiança, a perda de seus prantos assim como de sua alegria. É isso o que eu penso.” (Duras, 1980, p.7)
quinta-feira, 3 de abril de 2014
Estupro: onde mora o perigo?
http://outraspalavras.net/brasil/estupro-onde-mora-o-perigo/
"...Isso significa que a resposta positiva dos brasileiros sobre roupas ou comportamentos como determinantes do estupro está calcada numa terrível ignorância que, se por um lado esconde a realidade tal como é, também serve de conveniente sonífero. Sua função é evitar que nossa sociedade se depare com uma visão terrível: há um mundo de mutilação física e psicológica acontecendo debaixo de nossos tetos, envolvendo maridos, ex-maridos, amantes, amigos, conhecidos, e não sabemos absolutamente o que fazer. Parodiando Zé Geraldo, tudo isso acontecendo e a gente aqui na praça dando milho aos pombos."
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