terça-feira, 30 de dezembro de 2014

VIDA VIVIDA



Abstenho-me de toda a poesia
Não quero, nem a métrica
           nem a inspiração
Quero a vida. Essa que é vivida


domingo, 21 de dezembro de 2014

PUBLICIDADE INFANTIL - por Lais Fontenelle Pereira

http://outraspalavras.net/destaques/a-nova-derrota-da-publicidade-infantil/

"As crianças serão, obviamente, em função do tempo em que vivemos, consumidoras no futuro. Logo, além de terem o direito de ser protegidas legalmente da comunicação mercadológica que lhes é dirigida, precisam ser preparadas para que sejam consumidoras conscientes e responsáveis. Isso é feito com Educação, ferramenta no processo maior de transformação social. E, para tanto, o tema da publicidade infantil e do consumismo deve entrar de fato na agenda da Educação e não somente como um tema esporádico e surpreendente na redação do Enem.
A ação conjunta nas frentes da Educação e da Regulação precisa ganhar força. Todos os agentes sociais, e aí se incluem família, Estado, educadores e mercado, têm a responsabilidade compartilhada de transformar a realidade e ditar novos paradigmas para nossas crianças. Crianças não precisam de publicidade para aprender a consumir de forma consciente. Crianças precisam brincar, precisam de olhar, palavra, escuta e proteção. Crianças precisam ser protegidas em sua infância – fase essencial na formação de hábitos saudáveis.
Nesse mês de aniversário de 25 anos de promulgação da Convenção Internacional de Direitos de Crianças e Adolescentes da ONU, convido-os não somente à reflexão “autoral”, como os jovens no Enem, mas à ação. Para entrar mais a fundo no debate e envolver-se nessas questões venha fazer parte da Rebrinc (Rede Brasileira sobre Infância e Consumo) , uma rede aberta, horizontal e colaborativa que tem como missão: “Sensibilizar, Mobilizar e Articular Pessoas e Organizações para a Promoção e a Defesa dos Direitos de Crianças e Adolescentes frente ao Consumismo e às relações com o Consumo”. Não deixemos que o tema saia da pauta!"

SER OU TORCER?


Ser ou torcer?
Eis a angústia!

Da imaginação vingam labirintos
        
A poesia faz o homem perder a pose
        
Faz o homem mover sua pena
Entre versos já esquecidos
Mover os lábios entre outros lábios
Perdidos na correta hipocrisia
Daqueles que andam nas calçadas
Guardados em suas armaduras

A poesia faz o homem sair de trás do pano
E seguir o atalho inconsciente           
        
Faz o homem preservar a loucura
E amá-la com doçura
        
Faz o homem um argonauta
A navegar entre as sombras
Falar com duendes

A poesia faz o homem


sábado, 6 de dezembro de 2014

NENHUMA PALAVRA


nenhuma palavra vale
nem a interpretação das palavras
vale

somente vale
o que os olhos veem
somente vale
o que o corpo sente
somente vale
este arrepio na gente
somente vale
a verdade inerente
somente vale
o desejo ardente
somente vale
a imagem que vai

nada mais vale
nada
nem vale nada
a dor do adeus

pois o adeus
não vale

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014