domingo, 21 de dezembro de 2014

PUBLICIDADE INFANTIL - por Lais Fontenelle Pereira

http://outraspalavras.net/destaques/a-nova-derrota-da-publicidade-infantil/

"As crianças serão, obviamente, em função do tempo em que vivemos, consumidoras no futuro. Logo, além de terem o direito de ser protegidas legalmente da comunicação mercadológica que lhes é dirigida, precisam ser preparadas para que sejam consumidoras conscientes e responsáveis. Isso é feito com Educação, ferramenta no processo maior de transformação social. E, para tanto, o tema da publicidade infantil e do consumismo deve entrar de fato na agenda da Educação e não somente como um tema esporádico e surpreendente na redação do Enem.
A ação conjunta nas frentes da Educação e da Regulação precisa ganhar força. Todos os agentes sociais, e aí se incluem família, Estado, educadores e mercado, têm a responsabilidade compartilhada de transformar a realidade e ditar novos paradigmas para nossas crianças. Crianças não precisam de publicidade para aprender a consumir de forma consciente. Crianças precisam brincar, precisam de olhar, palavra, escuta e proteção. Crianças precisam ser protegidas em sua infância – fase essencial na formação de hábitos saudáveis.
Nesse mês de aniversário de 25 anos de promulgação da Convenção Internacional de Direitos de Crianças e Adolescentes da ONU, convido-os não somente à reflexão “autoral”, como os jovens no Enem, mas à ação. Para entrar mais a fundo no debate e envolver-se nessas questões venha fazer parte da Rebrinc (Rede Brasileira sobre Infância e Consumo) , uma rede aberta, horizontal e colaborativa que tem como missão: “Sensibilizar, Mobilizar e Articular Pessoas e Organizações para a Promoção e a Defesa dos Direitos de Crianças e Adolescentes frente ao Consumismo e às relações com o Consumo”. Não deixemos que o tema saia da pauta!"

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