Eis a angústia!
Da imaginação vingam labirintos
A poesia faz o homem perder a pose
Faz o homem mover sua pena
Entre versos já esquecidos
Mover os lábios entre outros lábios
Perdidos na correta hipocrisia
Daqueles que andam nas calçadas
Guardados em suas armaduras
A poesia faz o homem sair de trás do
pano
E seguir o atalho inconsciente
Faz o homem preservar a loucura
E amá-la com doçura
Faz o homem um argonauta
A navegar entre as sombras
Falar com duendes
A poesia faz o homem
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