sábado, 10 de outubro de 2015

O encantamento da poesia - Ferreira Gullar (vídeo)

https://www.youtube.com/watch?t=27&v=TX1QeVwN0zQ

CRIATIVOS DA ESCOLA - DESIGN FOR CHANGE



http://criativosdaescola.com.br/wp-content/uploads/2015/07/manual_Criativos.pdf

"Recuperar uma praça abandonada e torná-la um espaço de lazer. Encorajar os estudantes a ir para a escola de bicicleta e assim prevenir a obesidade infantil. Divulgar as belezas do bairro e lutar contra o preconceito de que seus moradores sofrem. Essas são algumas das iniciativas de crianças e adolescentes de diversos países para transformar a realidade onde vivem. O que todos eles têm em comum? Fazem parte do Design for Change, movimento global que surgiu na Índia em 2006 e hoje está presente em 35 países, inspirando mais de 25 milhões de crianças e adolescentes ao redor do mundo."

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

28 bancos que controlam o dinheiro do mundo



http://outraspalavras.net/capa/os-28-bancos-que-controlam-o-dinheiro-do-mundo/

"François Morin, professor emérito da Universidade de Toulouse e membro do conselho do Banco Central francês, em L’Hydre Mondial [A Hidra mundial], um livro publicado em maio, e no qual ele menciona dados inéditos, mostra como 28 bancos de porte mundial constituem um oligopólio totalmente distanciado do interesse público.Para colocar os cidadãos a salvo de desastres financeiros futuros, o autor considera que é necessário destruir estes bancos, que ele compara a uma hidra, e resgatar moeda para a esfera pública."

terça-feira, 15 de setembro de 2015

As limitações (in)compreensíveis do STF no assunto drogas - Gerivaldo Neiva (Juiz de Direito)

http://justificando.com/2015/09/15/as-limitacoes-incompreensiveis-do-stf-no-assunto-drogas/

"Estamos todos acompanhando com atenção o julgamento do Recurso Extraordinário 635.659, no Supremo Tribunal Federal (STF), convertido em Repercussão Geral pelo plenário, que tem como Relator o Ministro Gilmar Mendes, cujo objeto é a declaração de inconstitucionalidade do artigo 28, da lei nº 11.343/06, a lei de drogas.
A peça inicial do RE foi subscrita pelo Defensor Público de São Paulo Leandro de Castro Gomes e pelo estagiário Marcelo de Araújo Generoso, e o pedido é objetivo e claro com relação à inconstitucionalidade do artigo 28:
 Vejamos:
Posto isso, pugna o recorrente pelo conhecimento e provimento deste recurso extraordinário, o que implicará no reconhecimento da violação do direito à intimidade e vida privada pela decisão impugnada, com a declaração de inconstitucionalidade do art. 28 da Lei 11.343/06, com a consequente reforma do acórdão que manteve o teor da sentença condenatória, sendo o recorrente absolvido nos termos do art. 386, III do CPP, por atipicidade da conduta.
Sendo assim, é de se perguntar: por que se noticia e se discute acerca da descriminalização do uso de maconha, inclusive por Ministros que já votaram e outros que ainda vão votar, enquanto o pedido constante no RE diz respeito à inconstitucionalidade do artigo 28 da lei de drogas?"

domingo, 13 de setembro de 2015

PELO CONTRÁRIO...



Vivo no sentido
Anti-horário
Torço pelo contrário

Ignoro caminho
Feito linha reta
Ando onde bifurca
Espero que você curta
James Dean tupiniquim
Não tenho meta
Só um coração esteta
Nunca digo: ai de mim
Gosto do caminho
Meu labirinto sem fim

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Carl Hart: Drogas!

http://justificando.com/2015/09/02/carl-hart-a-maioria-das-pessoas-que-lidam-com-o-direito-sao-ignorantes-quanto-as-drogas/

"Como seria uma política de drogas ideal? 

Questionado como seria a política de drogas, caso fosse responsável por ela, Hart foi direto: Se eu fosse o responsável pela Política de Drogas da nação, da sua ou da minha, a primeira coisa que faria seria descriminalizar o uso de todas as drogas.
A consequência direta seria o fim do hiper-encarceramento em todo mundo de pessoas por questões relacionadas às drogas, para tentar outra alternativa para manter não só a sociedade, como também os próprios usuários mais seguros.
Outra questão que entraria na pauta de Hart seria o fim de programas de conscientização, que somente tem esse nome, mas que não significa o que propõem. Neles, frases como "você pode vencer a luta contra o crack", ou "diga não às drogas" seriam substituídas por maior informação à população acerca do uso e danos.
As drogas são potencialmente perigosas e eu ensinaria as pessoas quais são esses perigos, assim como fazemos com pessoas que dirigem automóveis. Eles são potencialmente perigosos, mas não temos uma guerra contra eles. Isso seria ridículo. Nós ensinamos as pessoas a dirigir com segurança.
Além de ensinar as pessoas quais são os efeitos acerca do consumo de drogas, Hart também propõe a regularização do uso recreativo de drogas, como uma medida de política, como é feito em diversos estados norte-americanos, como Colorado, Oregon e Alasca."

sábado, 5 de setembro de 2015

NEXO!


Nexo
Um treco
Complexo

O que ata
Sem data
Sem nem
Gravata

Que liga
Explica
E vinga
Deifica

E sabe
Que cabe
No ponto
Encontro

É causa
E razão
O rabo
Do cão

Conexão
A crença
Avença
Sedução

O meio
O fim
O enfim
O receio

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

A lua condoída!


Ela colorida
A lua condoída
Eu – furta-cor

Vejam: ela
Como é bela
É a musa
O verso acusa

Até a lua
Toda nua
Não seduz
Sem sua luz

Vou por aí
A lhe seguir
A lhe pedir
Sou só por ti

E nem creio
Se encacho
Sem receio
Num abraço

Sonho tão
Verso breve
O coração
Bate leve

domingo, 23 de agosto de 2015

Luiz Eduardo Soares: "Estacionamos na barbárie"



http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/noticia/2015/08/luiz-eduardo-soares-estacionamos-na-barbarie-4831005.html

"Educação para a cidadania é o remédio, mas esse tipo de formação só existe em grande escala quando se torna parte nuclear do processo educacional e quando a educação de qualidade é acessível a todos. Outro ingrediente importante é o papel dos liberais. Infelizmente, quase não houve, nem há, liberais no Brasil. Nossos liberais apoiaram a escravidão e as ditaduras. Hoje, são proibicionistas, justificam a violência policial e toleram nosso sistema penitenciário. Resumem seu liberalismo à economia, mesmo assim apenas enquanto seus interesses não estão em risco. Caso contrário, fogem do mercado e se escondem sob as asas do BNDES. A maioria de nossos liberais pensa que direitos humanos é bandeira da esquerda — mesmo que os teóricos da esquerda a considerem liberal e só a aceitem taticamente, como recurso provisório para acumular forças e isolar “os inimigos de classe”. Enquanto não houver um centro ideológico-político liberal, que abrace as causas que deveriam ser as suas, como a equidade, enquanto a crítica à violência policial permanecer monopólio da esquerda, o destino das denúncias será o gueto, o isolamento político e a impotência para promover mudanças. E a brutalidade institucionalizada contra negros e pobres persistirá, pulverizando a lealdade popular ao Estado democrático de direito."

domingo, 16 de agosto de 2015

Aquele jardim!


 
Vou fazer um jardim
Um jasmim
Uma margarida e fim

Conte comigo – sim
Vou aparecer
Na próxima primavera
Levo um jasmim
Se der uma margarida
Mas não é pra toda a vida
É branca e amarela
Espere na janela
Vou aparecer
Na próxima primavera

Tenho saudade do jardim
Acho que já contei
Rego suas flores escondido
Um cão perdido
Tem dias que doer é lei
Mas passa todos falam e eu sei
Vou voltar na primavera
Já falei do jasmim?
Você lembra? – quem me dera
Retomar como era – enfim

terça-feira, 11 de agosto de 2015

Dez motivos para mudar a forma como o país lida com as drogas - Instituto Igarapé



http://www.igarape.org.br/pt-br/dez-motivos-para-mudar-a-forma-como-o-pais-lida-com-as-drogas/
"Qual a forma mais eficaz de resolver o problema das drogas no país? Essa é uma daquelas típicas perguntas que sempre voltam ao centro das discussões e que tendem a gerar controvérsias. Para Ilona Szabó, fundadora do Instituto Igarapé, especializado em em segurança pública, a melhor resposta para a questão é a reformulação das atuais políticas públicas que tratam do problema. “Nossas políticas causam mais danos à sociedade do que o uso de drogas em si”, diz Ilona. “O país enfrenta um grave problema de consumo abusivo, mas já temos provas suficientes de que a repressão e a marginalização dos usuários não é a melhor forma de solucioná-lo”, afirma. O Instituto Igarapé listou dez razões para que essa mudança seja feita. A maior parte delas é relacionada à descriminalização do uso de substâncias ilícitas, como a maconha, e à mudança na forma como o uso de drogas é encarado. “É muito mais uma questão de saúde pública do que de segurança”. diz Ilona."

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

UM MENINO!


   
Trago em mim
Um menino
Ou dois, ou três

Meu brinquedo
Voa e plana
Canta e sonha
Meu brinquedo

Era tarde – meia tarde
No riacho, no açude
O guri ainda mergulha
Eu menino numa fagulha

Meu brinquedo
É o tempo – é o vento
Que levou minha pandorga
Meu brinquedo

Era tarde – quase noite
Assistia o arrebol
Um guri mui sonhador
Eu menino sem temor

Meu brinquedo
Ainda dia quase noite
Lá o sol – cá a lua
Meu brinquedo

Já é tarde – já é noite
E a lua toda chega
Pra o guri no horizonte
Eu menino homem-ponte 

sexta-feira, 24 de julho de 2015

A política de drogas criou esse pesadelo em que hoje vivemos -


http://blogs.estadao.com.br/sonia-racy/a-politica-de-drogas-criou-esse-pesadelo-em-que-hoje-vivemos/

"Acredito que a legalização e a consequente regulamentação de todas as drogas seja o melhor caminho. Se conseguirmos virar essa página de extrema violência, criada pelo proibicionismo, abolindo a pena de prisão para a produção, comércio e uso de todas elas, estaremos de fato optando por estender o que já foi feito em relação ao álcool, ao tabaco e a todos os medicamentos psicoativos – legalização, controle e fiscalização, que reduzem danos, sempre buscando aprimorar os mecanismos de controle." Gilberta Acselrad 

sábado, 18 de julho de 2015

MAPA ROTO

Roteiro? Não
Tenho um mapa roto
E um princípio oco!

Onde mais coça
A consciência
Inferniza a ciência

Parece troça
Pedir paciência
Nessa abstinência

A teoria uma joça
Sem a florescência
Da dura convivência

No rumo da choça
Erramos na essência
Chegamos aparência

O último verso? Não
Só sinto o soco
De um desejo louco!

"Mapa roto-Antioquia" - Rosemberg Sandoval, 2013.
Puñal sobre papel.

domingo, 5 de julho de 2015

Um menino, um juiz, uma história real - Nara Rúbia Ribeiro


http://www.contioutra.com/um-menino-um-juiz-uma-historia-real/

"A nossa Constituição Federal estabelece que é dever da família, do Estado e de todos nós, a “sociedade”, fazer com que cada uma de nossas crianças tenha os seus direitos integralmente garantidos.  Mas parece-me que esse discurso não é muito popular.  Nas recentes eleições, não percebi qualquer séria discussão sobre políticas públicas de amparo a crianças e adolescentes que necessitem de proteção e cuidados específicos do Estado. Vi, com sangue nos olhos, diversos candidatos destilarem seu ódio pleno aos menores infratores, falando na necessidade de penas duras e redução da maioridade penal."

ENTRADA LIVRE



Pra coisificação
O homem
Só paga consumação


terça-feira, 30 de junho de 2015

segunda-feira, 22 de junho de 2015

sábado, 20 de junho de 2015

Maioridade penal: o Brasil pelos avessos - Luiz Roberto Alves



http://promenino.org.br/noticias/colunistas/maioridade-penal-o-brasil-pelos-avessos

"...Permitam-me afirmar que os 87% não poderiam, neste momento histórico do país, buscar solução fora do ato educacional de qualidade, conforme propôs a CONAE, Conferência Nacional de Educação, 2014. Se os 87% pró maioridade penal revertessem o seu ódio difuso em Tsedaká (a justiça equilibrada do texto bíblico), a mesma de Amartya Sen, Prêmio Nobel que escreveu A ideia de Justiça, chegaríamos a nova visão educativa e o país daria um passo adiante das formas do falso, que infelizmente foram marca registrada de vários momentos da República. E se considerarmos que somente 1% dos meninos de 15 e 16 anos matam (gerenciados por adultos que lhes roubam a vida a favor das vinganças e do consumismo!), reforça-se a proposta de nos rebelarmos, como pessoas e grupos, contra o espírito alienista que nos encarcera e cria o espírito do encarceramento.
Com a palavra, não o Congresso, mas os 87%. E os 11% contra. E os que nada dizem. O povo e sua voz humana. É hora de diálogo ou de alienação educacional? Em vez de “basta Paulo Freire”, (um modo de aprofundar-se na alienação)tenhamos “bastante Paulo Freire”, vamos nos “abastecer de Paulo Freire” porque a filosofia dele e de seus amigos e amigas, pensadores e educadores, ainda nem começou a vigorar no Brasil (e poucos o leram!), visto que foi alienada pela visão incultural da Ditadura em 1964.
Que bela oportunidade temos de educar, o que significa transformar-nos e transformar um pouco do mundo." Luiz Roberto Alves é presidente da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação (CNE)

quinta-feira, 18 de junho de 2015

INDIGESTÃO ANTIGA

Velho paradigma
Sobre a mesa
Indigestão antiga

Há quem diga
Que a paixão
A cantiga
Dissecam a ilusão

É tanta regra
Não se dá trégua
Nada agrega
Nas longas léguas

Quem sabe
Um jogo limpo
No que cabe
Nesse Olimpo

Coisa que valha
Olho na cara
Jogo a toalha
Quase uma tara

Sonho indigesto
Paraíso tão perto
De tudo um resto
Meu fado incerto

sábado, 6 de junho de 2015

POSSIBILIDADES,,,


Um milímetro
Uma distância
Uma (im)possibilidade

Sabia o rumo
Sabia o tempo
Sabia a chance
Só que passei
Do lance
Só que perdi
O prumo
Só que secou
O sumo

Por um naco
Falhou o taco
Rasgou o pano
Ledo engano

Sei que calha
Um sonho
Sei que cala
O mundo
Sei que coalha
A nata
Minha ilusão
Teu refúgio
Nosso subterfúgio

Fui um fraco
Ai que saco
Tanta cena
Pobre cantilena 

terça-feira, 26 de maio de 2015

No Brasil, o melhor branco só consegue ser um bom sinhozinho - Eliane Brum



http://brasil.elpais.com/brasil/2015/05/25/opinion/1432564283_075923.html

"— O que nós vamos ter que deixar morrer em nós, brancos e negros, para que haja a transcendência, para que haja o encontro? Porque os copos estão cheios. O que a gente vai ter que derramar para que comece a penetrar? (...) Para a gente transcender vai ter que ser junto. Não tem nós e eles. O racismo não é um problema do negro, é um problema da sociedade. E nós todos somos a sociedade.
No meu teatro, Estrela D’Alva tem a última palavra:
— Se a paz não for para todos, ela não será para ninguém." (parte final do texto de Eliane Brum, citando a atriz Roberta Estrela D'alva)

sexta-feira, 22 de maio de 2015

DE BANDEJA


Ela apareceu cedinho
Ele estava lá
Com seu amor, prontinho!

É lá no ninho
O melhor carinho
Cabelo em desalinho
Sem plano sem tino
Eu te ensino
Tu me corriges
Volto às origens
Abro os olhos é dia
Olho de lado – poesia

Tudo certinho
O prazer
Não desalinha
De bandeja
Eis a vida minha
Que só almeja
Outra horinha
Ainda que seja
Apenas fantasia


sexta-feira, 15 de maio de 2015

Abrinq diz NÃO à redução da maioridade penal



http://promenino.org.br/redepromenino/uploads/files/1/abrinq%20notatecnica2015__web.pdf

"As crianças e adolescentes são sujeitos de direitos, gozando de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata a Lei nº. 8.069 de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente). Com base nos direitos fundamentais garantidos a essa parcela da população, a presente Nota Técnica tem por objetivo argumentar contra a possibilidade de desconsideração da inimputabilidade penal de maiores de 16 anos e menores de 18 anos, por Lei Complementar e por Emenda Constitucional. Para tanto, no primeiro momento, contextualizamos a adolescência no Brasil, seus direitos e também a vulnerabilidade a qual esse público está sujeito; em seguida tratamos dos adolescentes autores de ato infracional e os principais indicadores sobre o Sistema Socioeducativo no país; a partir de então, são apresentados os mitos frequentes relativos a esses adolescentes, a legislação concernente e a responsabilização do ato infracional cometido pelos mesmos. Por fim, apresentamos os motivos pelos quais dizemos NÃO à redução da maioridade penal."

sábado, 9 de maio de 2015

....Tolstoi e a desgraça do sistema penal (Ressureição).... Marcelo Semer - Juiz de Direito


http://blog-sem-juizo.blogspot.com.br/

"Tornou-se claro para ele, agora, que todo aquele mal terrível do qual ele era testemunha nas prisões, nas cadeias, e a segurança serena dos que produziam aquele mal provinham apenas do fato de que as pessoas queriam fazer uma coisa impossível: corrigir o mal, sendo más." RESSURREIÇÃO - L. Tolstoi

domingo, 26 de abril de 2015

Sobre ato infracional à sociedade excludente de Jock Young: Por que perdemos Pixote? – Por Juliano Keller do Valle



http://emporiododireito.com.br/sobre-ato-infracional-a-sociedade-excludente-de-jock-young-por-que-perdemos-pixote-por-juliano-keller-do-valle/

"A ausência total de discussão séria acerca da proposta de emenda constitucional para a redução da maioridade penal apenas confirma que a imposição do medo pelas esferas do poder, cujo fomento ao inimigo – invisível ou inexistente – é técnica aperfeiçoada cuja finalidade é legitimar o regime opressor e controlar via opção penal, que dessa forma, seduz “[…] à massa que vive numa insegurança imaginária a tão almejada segurança, especialmente de neuróticos”[12].
O astro de Pixote, Fernando Ramos da Silva, que foi tirado da miséria e da marginalidade direto ao estrelato, morreu anos depois vítima das mazelas sociais que o Código de Menores prometeu coibir e não cumpriu.
O sentimento é de que o ECA foi apenas uma quase aposta, em verdade, um blefe, apenas um jogo de cena para a volta ao rigor desenfreado de tão triste memória."