Só o gosto amargo
Do poema sem sal
Insosso
dói no osso
O
verso que não
Mais
ouço torço
Sempre
pouco
Até
dar no imo
No
meio do treco
No
primeiro gosto
Deixo,
coço e rimo
O
verso sem sal
Com
o que há
No
mundo de mal
Com
o que já
Virou
vendaval
Rimo,
coço e deixo
Caído
no fosso
Na
fossa na troca
Do
som do tom
E tudo
que toca
No
silêncio
Prematuro
sufoca
Nenhum comentário:
Postar um comentário